Desde dezembro, novas versões do vírus têm surgido pelo mundo.
Foto: Pixabay
O coronavírus não é mais aquele. Suponhamos que fosse possível tirar duas fotos do coronavírus aqui no Brasil, uma em fevereiro de 2020, quando tivemos o primeiro caso registrado, e outra atual. Poderíamos até dizer que não é a mesma “pessoa”, mas é. A diferença é que o registro atual está mais robusto, ganhou novas formas, maior poder de contágio e, em estudos preliminares, mais letais. Não estamos falando de um filme de ficção científica. É a realidade de um vírus que parou o mundo e, enquanto comemoramos o início da vacinação, ele continua evoluindo. Pior: temos uma grande parcela de culpa.
Desde dezembro do ano passado, cientistas do mundo todo detectaram novas variantes do vírus que estariam contribuindo para um novo pico da pandemia, além de novos casos de reinfecções pelo mundo. Em Londres, a variante batizada de B.1.1.7 foi detectada como responsável pela segunda onda no Reino Unido. Estudos apontaram que esta nova versão do coronavírus sofreu uma mutação que proporcionou ao vírus um poder maior de contágio, que pode chegar a 70%. Não é tudo.
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