Um homem nos Estados Unidos contraiu o novo coronavírus novamente, com a segunda infecção sendo bem mais grave do que a primeira, segundo os médicos.
O paciente de 25 anos precisou de tratamento hospitalar porque seus pulmões não conseguiam captar oxigênio suficiente para o corpo. Depois de um tempo, ele conseguiu se recuperar novamente.
Casos de reinfecção têm sido raros até agora, mas um estudo publicado na revista científica Lancet Infectious Diseases levantou questões sobre quanta imunidade pode ser constituída para o vírus.
Antes da Covid-19, esse paciente de 25 anos não tinha comorbidades ou problemas de imunidade que o tornassem particularmente vulnerável para a doença. Fonte: Bem Estar/ G1
O caso dele se desenvolveu assim:
Cientistas afirmam que o paciente contraiu o novo coronavírus duas vezes, e descartaram que a infecção original tenha se tornado dormente e depois retornado.
Uma comparação do código genético do vírus em cada uma das ondas de sintomas se mostraram diferentes demais para terem sido causados pela mesma infecção.
“A possibilidade de reinfecções pode acarretar implicações significativas para o nosso entendimento da imunidade contra a Covid-19.”
Ele afirmou que mesmo pessoas que se recuperaram deveriam continuar a seguir as orientações de autoridades e especialistas em torno de distanciamento social, máscaras de proteção e higiene constante das mãos.
Enquanto isso, cientistas continuam intrigados com a complexa questão do novo coronavírus e a imunidade contra ele.
Essas são algumas das mais importantes questões para entendermos como o vírus vai afetar as pessoas a longo prazo, e pode ter implicações para as vacinas e as ideias de imunidade coletiva (grosso modo, quando tantas pessoas já contraíram o vírus que ele passa a ter tanta dificuldade de se espalhar que perde força com o tempo).
Até agora, as reinfecções parecem ser raras. Há apenas alguns poucos registros dentre os mais de 37 milhões de casos confirmados no mundo desde o início da pandemia, em dezembro de 2019.
Os registros de reinfecção em Hong Kong, Bélgica e Holanda apontaram casos que não se tornaram mais graves da segunda vez. Outro no Equador se tornou mais grave, como o dos Estados Unidos, mas o paciente não precisou ser internado no hospital.
Entretanto, ainda é muito cedo em termos de pandemia para termos respostas conclusivas, e a história de outros tipos de coronavírus aponta que a proteção do corpo deve diminuir mesmo.
Respostas mais claras devem surgir agora que diversos países estão enfrentando uma segunda onda da doença. Fonte: Bem Estar/ G1
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