Além disso, o Ministério Público Federal (MPF) pediu explicações sobre as motivações para privilegiar a vacina da Universidade de Oxford em detrimento da Coronavac.
O Ministério Público Federal (MPF) pediu explicações ao Ministério da Saúde sobre as motivações para privilegiar a vacina da Universidade de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca em detrimento da Coronavac, da empresa chinesa Sinovac, além de explicar a motivação técnica para cancelar a compra de doses dessa última. O ministério tem 15 dias para responder.
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro cancelou um acordo anunciado na véspera pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para a compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, que está sendo testada no Brasil em parceria com Instituto do Butantan.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a Procuradoria diz que ambas as imunizações possuem acordos de transferência de tecnologia com o Brasil e, portanto, “não haveria motivos para privilegiar uma em detrimento da outra, caso os resultados dos testes sejam satisfatórios nos dois casos”.
Ambas as vacinas estão na fase 3 de testes, na qual a imunização é aplicada em grande número de voluntários para determinação de sua eficácia.
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