Foto: Divulgação
Após trocar o comando do Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) agora negocia com os partidos do Centrão a entrega de cargos da administração pública em troca de apoio no Congresso Nacional. Um dos cargos em disputa é a Secretaria de Vigilância, ainda ocupada por Wanderson Oliveira.
Apontado como o braço direito do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, Oliveira se mantém na pasta pelo período de transição da gestão do novo ministro Nelson Teich.
Segundo informações do Blog da Andréia Sadi, no G1, mesmo antes da saída de Mandetta, partidos do Centrão já pleiteavam cargos que cuidassem de compras e logística na pasta, mas o ex-ministro impediu essa interferência.
No caso da vaga de Oliveira, o Palácio do Planalto já tem um nome indicado pelo PL, que deve ficar também com a indicação para o Banco do Nordeste. Outras siglas, como o Progressisas, o PSD e o PRB já acertaram cargos com Bolsonaro.
Em meio a essas articulações, o governo federal exonerou o secretário de Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim. Publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (30), a medida foi assinada pelo ministro chefe da Casa Civil, Braga Netto, e não pelo Ministro da Saúde, Nelson Teich.
Na mesma portaria, foi publicada a exoneração de Carlos Alberto Andrade e Jurgielewicz, do cargo de secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde. O coronel do Exército, Antônio Élcio Franco Filho, foi nomeado como sucessor.
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