Foto: Wikimedia Commons/Fujita Health University
Uma constatação recente do bacteriologista Francis Megraud, da Universidade de Bordeaux, na França, revela que nos últimos 20 anos a resistência a antibióticos usados no tratamento de infecções estomacais dobrou na Europa.
De acordo com revista Galileu, o estudo foi divulgado durante evento sobre gastroenterologia, a UEG Week. Cerca de 14 mil estudiosos se reuniram no congresso.
Durante a pesquisa, o cientista fez análise de informações de 1232 pacientes de 18 países europeus. Ainda segundo a Galileu, a investigação focou na resistência das pessoas a antibióticos receitados para combater infecções causadas pela bactéria Helicobacter pylori, conhecida como H. Pylori, associada a úlcera, linfoma e câncer gástrico.
A resistência a antibióticos ocorre quando as bactérias desenvolvem a capacidade de sobreviver à sua ação. Isso é um problema não só porque o medicamento deixa de fazer efeito, mas também porque o paciente precisa ser exposto a uma droga mais "potente", que o microrganismo não consiga vencer.
Cientistas alertam que em escala global e a longo prazo, as bactérias vem se tornando cada vez mais resistentes. A reportagem destaca a estimativa de que 750 mil pessoas morram todos os anos porque certos antibióticos não fazem mais efeito. BN
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