O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu que os sete réus no processo sobre a morte do jogador Daniel Corrêa Freitas vão a júri popular. As alegações finais foram apresentadas à Justiça nesta terça-feira (8).
Daniel foi morto em 27 de outubro, na Região Metropolitana de Curitiba, depois de participar de uma festa de aniversário. Ele foi achado mutilado e com o pênis decepado.
O empresário Edison Brittes Junior confessou ter matado o jogador. Ele está preso desde pouco depois do crime. Edison alega que atacou Daniel depois que o flagrou tentando estuprar a sua esposa, Cristina Brittes.
Agora, caberá à juíza Luciani Regina Martins de Paula decidir se os réus vão ao Tribunal do Júri. Antes, as defesas dos réus também vão apresentar suas alegações finais. Do G1 / Globo
Veja pelo quê cada réu deve responder, segundo o MP:
Allana Emilly Brittes: Fraude processual, corrupção de adolescente e coações no curso do processo.
Cristiana Rodrigues Brittes: Homicídio qualificado por motivo torpe, fraude processual, corrupção de adolescente e coações no curso de processo.
David Willian Vollero Silva: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa), ocultação de cadáver e fraude processual.
Edison Luiz Brittes Junior: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa), ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de adolescente e coações no curso do processo.
Eduardo Henrique Ribeiro da Silva: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa), ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de adolescente.
Evellyn Brisola Perusso: Fraude processual.
Ygor King: Homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa), ocultação de cadáver e fraude processual.
· O MP-PR pede nas alegações a absolvição de parte dos crimes de três dos sete réus. Para a promotoria, David William, Evellyn Brisola e Ygor King não tiveram comprovados a prática do crime de corrupção de adolescente. Alega-se também que Evellyn deve ser absolvida da acusação de denunciação caluniosa e falso testemunho, e David pelo crime de denunciação caluniosa.
· Três pessoas respondem ao processo em liberdade. Cristiana Brittes, a filha, Allana Brites, e Evellyn Perusso. Todos os demais seguem presos.
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