Pacientes, especialistas e profissionais de saúde podem encaminhar manifestações sobre o uso da substância até o dia 11.
Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil
A adoção do medicamento “Dolutegravir”, de menor valor e com menos efeitos colaterais, para tratamento de pessoas infectadas simultaneamente pelo vírus HIV e pela tuberculose está sob consulta pública pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e o Ministério da Saúde. As informações são da Agência Brasil.
Pacientes, especialistas e profissionais de saúde podem encaminhar manifestações sobre o uso da substância até o dia 11 de setembro, por meio de formulário online. O dolutegravir já é usado desde 2017 pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para tratar pessoas infectadas com o HIV, no entanto, o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapeuticas atual contraindica seu uso junto com a rifampicina, utilizada no tratamento de tuberculose.
Por conta disso, os pacientes coinfectados com HIV e tuberculose (HIV-TB) são medicados com o raltegravir, mais caro. O Ministério da Saúde solicitou então a incorporação do dolutegravir no tratamento de HIV-TB, já que há estudos indicado boa tolerância ao medicamento.
A economia esperada pelo governo é R$ 52 milhões pelos próximos cinco anos, segundo relatório preliminar do Conitec. Conforme o o Ministério da Saúde, a chance de uma pessoa que vive com HIV ter tuberculose é 25 vezes maior que uma pessoa sem HIV. A infecção simultânea tem grande impacto na mortalidade dos portadores dessas doenças.
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