A Petrobras afirmou, em comunicado divulgado à imprensa ontem (11), que “não é verdadeira a informação sobre demissão em massa de prestadores de serviços” com a desocupação do edifício Torre Pituba, em Salvador. A informação sobre o desligamento de terceirizados havia sido divulgada pelo Sindicato dos Petroleiros da Bahia, Sindipetro.
A estatal informou ainda que o imóvel possui taxa de ocupação de 20% e “elevados custos de aluguel e manutenção”. Segundo a empresa, a desocupação ocorre “dentro de uma estratégia de redução de custos em todos os seus processos e atividades, inclusive a ocupação predial”.
“A Torre Pituba abriga hoje não apenas atividades de apoio às operações na Bahia, como atende outras áreas administrativas da Petrobras, que estão avaliando as melhores soluções para alocação de suas equipes e atividades, não implicando necessariamente em transferências para outros estados e regiões”, disse a Petrobras.
Ainda conforme a estatal, também são realizados estudos para readequação de contratos de prestação de serviços conforme necessidades da companhia no estado. A empresa também nega o argumento do sindicato de que a desocpuação faria parte de uma estratégia “política”, para reduzir a presença no Nordeste do país.
“Esse movimento de adequação para redução de custos de ocupação predial não é pontual em uma região específica. Esse ano já foi desocupado o Edisp, em São Paulo, contratadas novas instalações e realocadas algumas equipes, gerando uma economia anual de cerca de R$ 20 milhões para a companhia. Com o mesmo intuito, estão sendo desocupados o Edifício Ventura, no Centro do Rio de Janeiro, e o Edifício Novo Cavaleiros, em Macaé”, afirma o comunicado. (Metro1)
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