Foto: Reprodução / G1
O Ministério da Defesa revelou nesta segunda-feira (23) que aplicou mais de R$ 36,3 milhões em multas por irregularidades cometidas na Amazônia durante o primeiro mês de atuação das Forças Armadas no combate às queimadas na região. No total foram 112 termos de infração aplicados.
As multas foram aplicadas por órgãos como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), segundo o G1.
O uso das Forças Armadas na região da Floresta Amazônica foi autorizado pelo presidente Jair Bolsonaro em decreto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) publicado no dia 24 de agosto no "Diário Oficial da União". Na sexta-feira (20), o governo decidiu prorrogar até o dia 24 de outubro a atuação das Forças Armadas no combate às queimadas.
Nos 30 dias de atuação das Forças Armadas na Amazônia, de acordo com o ministério, houve combate, por terra, a 571 focos de incêndio e, por ar, a 321 focos. Ainda segundo a pasta: 20 mil metros cúbicos de madeira foram apreendidos; 4 madeireiras ilegais foram interditadas; 63 pessoas foram presas; 6 embarcações foram apreendidas 15 caminhões, 5 tratores e uma escavadeira foram apreendidos.
Nos oito primeiros meses do ano, no entanto, o total de multas aplicadas por crimes contra a flora, na Amazônia, diminuiu 23% com relação ao mesmo período de 2018. De acordo com o Ibama, foram 2.031 autuações no ano passado e 2.265 em 2019.
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