O governador Rui Costa (PT) avaliou, em entrevista à Veja publicada hoje (13), que o PT deveria ter apoiado o ex-ministro Ciro Gomes, em lugar de ter candidatura própria à Presidência da República, no ano passado.
Ele foi questionado pela revista se foi um “erro” o PT ter lançado um candidato da legenda, em uma eleição marcada pelo antipetismo.
“Adjetivar dessa forma é ruim. Mas o certo era ter apoiado o Ciro Gomes lá atrás. Essa não é uma opinião que dou com a partida já encerrada. Eu e o ex-governador Jaques Wagner defendemos naquele momento a ideia de que o PT deveria ter um candidato de fora do partido, caso houvesse o impedimento do ex-presidente Lula”, respondeu.
“Nenhuma outra liderança teria condições de superar o antipetismo ou disputar a Presidência em pé de igualdade naquele cenário. A reflexão também tem de ser anterior. Faltou perceber que era preciso dialogar com todos os segmentos sociais, mesmo com aqueles que pensam diferente”, completou o governador.
Rui também disse que o PT não deveria exigir dos paritdos a defesa da liberdade do ex-presidente Lula como condição para formar de alianças. No entanto, defende que a legenda não deve deixar de usar o discurso.
“Não, não acho que esse é o ponto que deve ser usado pelo PT para condicionar qualquer diálogo com as oposições para formar uma frente. Mas o PT não deve nem pode abrir mão dessa bandeira. Hoje mais do que nunca está claro que Lula não teve direito a um julgamento justo. A condenação no caso do tríplex é uma aberração gigantesca”, contestou.
O governador também admitiu, durante a entrevista, que pode se candidatar à presidência em 2022 *M1
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