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A Advocacia Geral da União pediu hoje à Justiça a retomada da investigação que busca descobrir quem financia a defesa de Adélio Bispo de Oliveira.
Num memorial entregue ao TRF-1, André Mendonça pediu a revogação de uma decisão de março, do desembargador Néviton Guedes, que impediu a análise do material apreendido em dezembro no escritório de Zanone Manuel de Oliveira Júnior.
A investigação foi travada a pedido da OAB, sob a alegação de sigilo da relação entre cliente e advogado.
A AGU afirma que a investigação, que havia sido autorizada pelo juiz federal Bruno Savino a pedido da PF, não viola direitos de Zanone. Argumenta que ele não é o alvo, mas sim quem estaria interessado em proteger Adélio, bancando sua defesa. O Antagonista
“Não há investigação da atuação do advogado, repise-se, mas sim a busca por possível terceiro que potencialmente poderia estar envolvido no atentado contra a vida de candidato ao mais alto cargo do país, conforme já asseverado pela autoridade policial. Ora, se na investigação chegou-se a um elo consistente entre o autor confesso do ato, preso em flagrante, e um possível partícipe, há de se investigar essa possível ligação”, diz a AGU no memorial.
“No caso, esse elo é a contratação de advogado por terceiro que, sem motivo declarado, se propõe a custear defesa técnica do acusado”, completa o órgão.
O julgamento do pedido está pautado para a próxima quarta-feira (18) na 2ª Seção do tribunal, formada por Néviton Guedes, Saulo Bahia, Mônica Sifuentes, Ney Bello, Cândido Ribeiro e Hilton Queiroz. O Antagonista
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