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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Mortos pela barragem de Brumadinho chegam a 142; há 194 desaparecidos

Até o momento, 120 corpos foram identificados
O número de mortos da tragédia de Brumadinho (MG) subiu para 142 nesta terça-feira (5).
Destes, 120 já foram identificados, e outros 194 seguem desaparecidos, sendo 61 funcionários da Vale e 133 funcionários terceirizados ou moradores das comunidades ao redor.

A partir de segunda, os bombeiros usarão 15 máquinas pesadas nas buscas –até agora eram cinco–, em locais mais próximos à margem do rio, onde a lama está mais sólida. O efetivo que se reveza é de cerca de 400 pessoas, sendo 200 militares mineiros, 100 de outros estados e 64 da Força Nacional, além de voluntários.

As chuvas, que devem continuar nos próximos dias, podem provocar deslizamento de rejeitos, colocando em risco as equipes. Por outro lado, amolecem partes específicas de lama que estavam endurecidas e facilitam as buscas por corpos boiando na água.

O avanço da pluma de lama no rio, que antes estava em 1 km por hora e agora corre em 0,3 km por hora, também se intensifica quando chove.
De acordo com Aihara, a redução no número de corpos encontrados à medida que o tempo passa já era esperada.

"Nos primeiros dias eles estavam em níveis superficiais, era mais fácil localizá-los e retirá-los. Agora o trabalho é muito mais meticuloso, também para não prejudicar a identificação", disse.
Ele afirmou que as buscas "certamente" vão demorar meses, "mesmo que sejam quatro ou cinco", e repetiu que as equipes só vão parar quando for impossível, por causa da decomposição dos corpos. Citou a tragédia de Mariana (MG), em que morreram 19 pessoas e os trabalhos duraram mais de três meses.

Quanto à segurança da barragem 6, de água, a Defesa Civil frisou que as chuvas não causam preocupação. A drenagem reduziu seu nível em 2,14 metros até agora, e ela continua sendo monitorada 24 horas por dia.

DOAÇÕES
A Defesa Civil de Minas Gerais agradeceu as doações de insumos vindos de todo o país, mas ressaltou que agora não é necessário mais nenhum produto para as famílias atingidas. Novas doações podem atrapalhar a logística de armazenamento e distribuição.   Com informações da Folhapress.

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