por Natália Cancian | Folhapress
Assim que preencher todas as vagas abertas após a saída de médicos cubanos, o Ministério da Saúde planeja iniciar ainda neste mês um debate sobre os rumos do Mais Médicos, situação que poderá levar ao fim do programa nos moldes em que foi criado em 2013.
À reportagem, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta quarta-feira (6) que a ideia é discutir, em conjunto com secretarias municipais de Saúde, maneiras de levar médicos a cidades com maior carência desses profissionais e os critérios usados hoje para definir quais municípios precisam de médicos custeados pela União.
Segundo ele, a tendência é manter políticas federais de apoio para levar médicos ao que chama de "Brasil profundo", o que incluiria áreas mais distantes dos centros urbanos e comunidades ribeirinhas, por exemplo. Já outras cidades podem ter essa participação reavaliada.
"Acho que não tem hipótese da União não fazer a seleção e disponibilizar os médicos para essas cidades do Brasil profundo. Mas temos que discutir esse Brasil intermediário".
"Será que essas cidades precisam? O programa começou com Brasília. Não me parece que Brasília seja uma cidade que precise. Tinha uma cidade do Paraná que tinha 53 médicos cubanos. Vamos discutir quais são os critérios", afirma. Leia mais em https://www.bahianoticias.com.br/folha
Nenhum comentário:
Postar um comentário