Prefeito atribui baixa taxa à perfil da população
Famosa nacionalmente como a “cidade da cachaça”, Abaíra se tornou um assunto comentado no último mês, após a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) ter divulgado que o município tem a menor taxa de crimes contra a vida no estado. A cidade, localizada na Chapada Diamantina, completou cinco anos sem registros de homicídio.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o prefeito de Abaíra, Edval Luz Silva (PTB), conhecido popularmente como Diga, revelou que o índice baixo de homicídios é um reflexo comportamental e cultural da população, que é formada majoritariamente por nativos. “Quando a gente tem pessoas que são da região e fizeram família aqui, elas têm muito mais a prezar no sentido de respeito, tanto com os familiares quanto com as autoridades. É algo extremamente natural e que faz parte da cultura do povo daqui”, destacou.
A última ocorrência de crime letais contra a vida na cidade foi registrada no dia 4 de janeiro de 2014. Se não fosse esse caso, de acordo como o prefeito, o município de quase nove mil habitantes poderia estar comemorando mais de duas décadas sem nenhum registro de homicídio. “Um sogro matou o genro no distrito de Ouro Verde, a 7 km de Abaíra. Eles não eram naturais da cidade. Foi um caso isolado, o homem era usuário de drogas, violento e acabou entrando em uma luta corporal com o sogro”, relembrou. www.bahianoticias.com.br
O prefeito ainda destacou a importância da ação policial para a prevenção de crimes na região. “Rondas, abordagens e ações de inteligência são algumas das atividades desenvolvidas diariamente para dar segurança à população”, explicou.
Além da superprodução de derivados da cana-de-açúcar e do baixo percentual de homicídios, a cidade procura o seu lugar de destaque no turismo da Chapada Diamantina para atrair turistas e aumentar a renda local. Abaíra dispõe de pontos turísticos, como ruas antigas, prédios históricos, cachoeiras e rios. “Temos tudo que a Chapada Diamantina oferece de belo. Aqui a gente tem tudo que tem em Lençóis, Mucugê e Palmeiras”. Clique aqui e leia a entrevista na íntegra na Coluna Municípios.
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