Em jogo de lances polêmicos, Vasco perde para o Sport na Ilha do Retiro
Fabricio comemora o gol de empate do Vasco Foto: Carlos Gregorio Jr/Vasco.com.br
Time de São Januário se mantém em 14º lugar mas pode ser ultrapassado ao fim da tabela
O Globo * Com um futebol fraco, o Vasco não conseguiu superar o domínio do Sport, que venceu por 2 a 1, na Ilha do Retiro, neste sábado. O resultado mantém o time carioca em 14º lugar, com 34 pontos, podendo perder mais posições ao fim da rodada.
Diante de um adversário numa posição ainda mais desfavorável na tabela do que a sua, o Vasco sabia o que esperar na Ilha do Retiro. Um Sport disposto a atacar os cariocas desde o primeiro minuto. Foi o que fez o time de Milton Mendes. Pressionou a equipe de Alberto Valentim, que sofreu para acionar o atacante Maxi López, isolado na área.
Não bastasse a pressão dos pernambucanos, o Vasco ainda perdeu uma das principais peças do atual esquema. Um choque de cabeça de Pikachu com Sander tirou o lateral/atacante do jogo. Ele até tentou convencer o médico Carlos Fontes a continuar, mas foi vetado por ter tido perda de consciência momentânea. Deixou o campo furioso para a entrada de Andrés Ríos.
Minutos depois, outro baque. Sander avançou desde a defesa, rolou para Mateus Gonçalves que acertou o ângulo de Fernando Miguel: 1 a 0 para o Sport, que já havia colocado a bola na trave.
Um sopro de sorte veio no fim do primeiro tempo. A defesa do Sport falhou após cruzamento na área e a arbitragem não viu que foi Willian Maranhão quem tocou a bola para Fabricio, em posição ilegal, igualar o placar.
O empate do Vasco realmente foi obra do acaso. O Sport manteve o domínio na etapa final, fora um contra-ataque ou outro do Vasco. E desempatou aos 22, com gol de cabeça de Winck. O terceiro poderia ter vindo a qualquer momento nos espaços que os vascaínos davam. Até saiu, mas foi anulado acertadamente pela arbitragem.
O Sport teve mais uma chance de ampliar com Gabriel. Ele tirou a defesa e tocou para o gol, depois de ser derrubado na área. Fernando Miguel conseguiu tocar na bola, que bateu na trave antes de a zaga tirar em cima da linha. A arbitragem marcou pênalti. O próprio Gabriel cobrou, mas o goleiro defendeu.
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