Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
Às vésperas do segundo turno das eleições, o Ministério Público Federal (MPF) abriu uma nova investigação contra o economista Paulo Guedes, apontado como futuro Ministro da Fazenda em um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL). O órgão apura se ele aplicou dinheiro proveniente dos fundos de pensão de forma irregular, o que provocou prejuízos milionários aos aposentados das estatais.
Segundo informações do jornal O Globo, a empresa de Guedes teria cobrado comissões "abusivas" no intuito de realizar as transações, que renderam faturamento de R$ 152,9 milhões a Guedes. Para os procuradores, não há "qualquer sentido" na base de cálculo usada para definir a comissão.
Com isso, o economista foi intimado e deve depor no dia 6 de novembro, em Brasília. A defesa do dele destacou "perplexidade" com a instauração da investigação e ressaltou que os investimentos geridos proporcionaram lucros e não prejuízos, "de mais de 50% do valor investido" aos fundos de pensão. A equipe de defesa aponta ainda que ele não tinha "poder de deliberação" sobre os investimentos e apenas sugeria as empresas que receberiam os recursos.
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