do Bem Paraná
A Força-tarefa da Operaçao Lava Jato, do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR), criticou nesta sexta-feira (5) a decisão do ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Gilmar Mendes que mandou soltar o ex-secretário e Infraestrutura José Richa Filho, o Pepe Richa (PSDB), irmão do ex-governador Beto Richa (PSDB), e outros presos na Operação Integração II, a 55ª fase da Operação Lava Jato.
Segundo a decisão de Mendes, além de Pepe, foram soltos Elias Abdo, Ivano Abdo; Evandro Couto Vianna; Cláudio José Machado Soares; José Julião Terbay Jr., José Camilo Teixeira Carvalho e Ruy Sérgio Giublin.
De acordo com o MPF, a decisão foi proferida mediante direcionamento do pedido ao ministro em um processo que não diz respeito ao preso ou aos demais investigados. Além disso, o Ministério Público afirma que a instância para julgar habeas corpus seria o Tribunal Regional Federal da 4ª Região. E ainda acusou Gilmar Mendes de desrespeitar princípios básicos do processo legal e de desconsiderar evidências claras de corrupção sistêmica nos pedágios do Paraná.
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