Caso ocorreu em 2005; acusado, que continua foragido, ficará três anos a menos na prisão
Um dos envolvidos no furto do Banco Central do Brasil, em Fortaleza (CE), vai ter a pena reduzida sem nunca ter sido capturado.
A defesa de Antônio Artenho da Cruz, conhecido como “Bode”, recebeu ontem (8) a notícia de que a Justiça decidiu pela extinção da punibilidade pelo crime de formação de quadrilha. Assim, Artenho ficará três anos a menos na prisão. No entanto, o acusado continua foragido pelos delitos de lavagem de dinheiro e furto qualificado.
Em junho de 2017, Artenho já havia tido uma redução de pena determinada pelo STJ, de 27 anos e sete meses, para 13 anos de prisão. Com a nova decisão, a previsão é que ele deva passar dez anos na cadeia, caso seja capturado.
Artenho fez parte da quadrilha que furtou mais de R$ 164 milhões do Banco Central de Fortaleza, em agosto de 2005. Até 2015, 133 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal por participação no crime. Destas, 94 foram condenadas.
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