Os Correios têm hoje 12.000 agências em todo o país. A meta da estatal é contar com 15.000 pontos de atendimento até 2021. Para chegar lá com as contas equilibradas, o plano da empresa prevê o fechamento de 4.000 agências convencionais e a abertura de 7.000 novos formatos de atendimento.
O presidente dos Correios, Carlos Fortner, diz que o plano de remodelagem está em linha com a mudança no tipo de serviços prestado à população. “Hoje, 55% da receita dos Correios vem das encomendas e 45% do envio de cartas. O serviço de cartas vem caindo 10% ao ano, tornando algumas agências obsoletas e ineficientes”. Para que uma agência seja considerada eficiente, ela precisa realizar cerca de 270 atendimentos por dia. Fortner diz que algumas não realizam nem dez operações diárias e por isso precisam ser fechadas.
Pela lei, que garante aos Correios o monopólio do serviço postal, é preciso ter ao menos uma agência em cada um dos 5.570 municípios do país. Nas maiores cidades, precisará haver mais de uma para dar conta do serviço. “Mas nos pequenos municípios, em que há uma agência na cidade e outra no distrito, a do distrito acabará sendo fechada”, conta Fortner. Segundo ele, a população não ficará desassistida, pois os serviços passarão a ser prestados por novos canais de atendimento, como agências modulares, localizadas dentro de pequenos comércios, agências móveis, além da instalação de lockers (armários) para envio e recebimento de encomendas.
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