Relação fica abalada após nova suspensão de contrato. Apesar de querido pelo presidente, atacante não se sentiu apoiado. Jurídico ainda estuda caso e ação por reparos contra a Federação Peruana
Guerrero em seu último jogo com a camisa do Flamengo, contra a Chapecoense (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)
Em 21 linhas e seis parágrafos, Guerrero fez diversos agradecimentos. Deus, família, Federação Peruana de Futebol, presidente da FPF, companheiros de seleção, ao país e o povo peruano, presidente da Fifa, Gianni Infantino, capitães da Austrália, Dinamarca e França, FifPRO, colegas profissionais de outras seleções, advogados e “tantas pessoas, anônimas ou não”.
A ausência de qualquer citação ao Flamengo não foi à toa. O desgaste da relação do clube com Guerrero era algo que passava longe dos microfones e das lentes. Mas ficou exposto na manifestação oficial do jogador nos agradecimentos públicos após o fim do pesadelo de ficar fora da Copa do Mundo. O contrato segue suspenso pelo Flamengo.
Pressão na Gávea por processo
Nos bastidores da Gávea, a cobrança é grande para entrar com ação de reparação contra a Federação Peruana de Futebol. O jogador estava sob cuidados da FPF quando caiu no exame antidoping que o afastou dos gramados no fim de 2017 e quase todo o ano de 2018 – fez apenas três jogos pelo Rubro-Negro. No ano passado, desfalcou a equipe na disputa de toda a fase final da Copa Sul-Americana, da qual o time carioca foi vice-campeão. Felipe Vizeu e o jovem Lincoln eram os únicos centroavantes disponíveis no momento decisivo. LEIA TUDO AQUI
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