Os principais magistrados que analisam casos relacionados à operação Lava Jato vivem sob escoltas ou já relataram ter sido ameaçados. A operação, iniciada em 2014, descobriu desvios de milhões de reais dos cofres públicos e condenou e prendeu políticos e empresários por crimes de corrupção. Levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), obtido pelo Estado, aponta que 6 em cada mil magistrados estão sob ameaça no Brasil.
Responsável pela Lava Jato no Rio, o juiz da 7.ª Vara Federal Marcelo Bretas vive sob proteção policial 24 horas por dia. O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, recebe proteção diária de agentes de segurança. O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), também ganhou reforço na segurança pessoal e para sua família depois de revelar, em março, que tem sofrido ameaças.
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