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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Pílula pode substituir mamografia: mais eficaz que exame

O pesquisador Sumit Bhatnagar Foto: Evan Dougherty/Michigan
Uma pílula poderá substituir a incômoda mamografia. O novo método foi criado por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos e está em testes.

Eles garantem que a pílula está se mostrando capaz de distinguir entre tumores benignos e tumores agressivos.

Sumit Bhatnagar e seus colegas desenvolveram uma remédio que faz os tumores brilharem quando expostos à luz infravermelha.

Eles usam um corante que responde à luz infravermelha para marcar uma molécula comumente encontrada em células tumorais, nos vasos sanguíneos que alimentam tumores e nos tecidos inflamados.

O brilho resultante traz informações específicas sobre os tipos de moléculas na superfície das células tumorais, permitindo distinguir melhor um câncer maligno de um tumor benigno.

Em comparação com a luz visível, a luz infravermelha penetra facilmente no corpo, podendo chegar a todas as profundezas da mama sem o risco dos raios X de romper o DNA e semear um novo tumor.

E usar um corante administrado por via oral também melhora a segurança do rastreio, eliminando o risco de reações a corantes intravenosos.

A técnica funcionou em animais de laboratório e mostrou como vantagem adicional o fato de identificar tumores que não teriam sido detectados pela mamografia tradicional.

Mais eficaz
Os riscos acabam sendo significativos quando dezenas de milhões de mulheres são examinadas a cada ano.

“Nós gastamos mais de US$ 4 bilhões por ano no diagnóstico e tratamento de cânceres dos quais as mulheres nunca morrerão. Se formos para a imagem molecular, poderemos ver quais tumores precisam ser tratados,” disse o professor Greg Thurber, coordenador da equipe.

Já é amplamente aceito entre os médicos que a mamografia é uma ferramenta imprecisa e que seus benefícios foram superestimados.

Cerca de um terço das pacientes com câncer de mama tratadas com cirurgia ou quimioterapia têm tumores benignos, ou de crescimento tão lento, que nunca teriam se tornado fatais, de acordo com um estudo realizado na Dinamarca no ano passado.

Em outras mulheres, o tecido mamário denso esconde a presença de caroços e resulta em mortes por cânceres tratáveis.

Além do que as mamografias são notoriamente desconfortáveis. Com informações do Diário da Saúde

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