POR CHICO LANG
Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press
O São Paulo ganhou a segunda partida seguida no Paulistão. Nesta quarta, à noite, no Morumbi, um magro 1 a 0 sobre o Bragantino, dando mais três preciosos pontinhos ao time agora também de Valdívia (o genérico). O mérito de grande herói da rodada coube ao goleiro Sidão (lembrou o bom e velho Rogério Ceni). Inspirado, em grande forma, evitou pelo menos dois gols certos. Trèllez estreou e Hudson reestreou, sem destaque para nenhum deles.
Um pênalti de Evandro em cima de Nenê deu ao São Paulo a vantagem no primeiro tempo. O jogador bateu com categoria e fez 1 a 0. A equipe do técnico Dorival Júnior tocou a bola com rapidez, acertou bem mais passes do que errou, além de ter nível técnico bem melhor do que o adversário, aliás, todo retrancado e esperando um contra ataque.
O Tricolor poderia ter ampliado o placar. Nenê e Marcos Guilherme estavam livres de marcação e deram trabalho. Zagueiro tirou gol certo do meia, enquanto o goleiro Alex Alves evitou chute com endereço certo do atacante. Até Cueva arriscou e camisa 1 do Braga tocou para escanteio, por cima do travessão. Sidão, por sua vez, ficou tranquilo, sem ser ameaçado.
A primeira oportunidade na etapa final pertenceu ao Bragantino. Léo Jaime recebeu livre dentro da pequena área e virou. Sidão estava ligado e evitou o empate. Matheus Peixoto, de cabeça, ameaçou de novo. Cueva, cansado, pediu para sair. Entrou Brenner. Deu um branco no São Paulo. Time se atrapalhou sozinho.
Milagre! Sidão de novo. Matheus Peixoto cabeceou no chão e o goleiro tricolor foi buscar. Dorival substituiu Diogo Souza por Trèllez, que finalmente estreou. A idéia era desafogar a defesa e diminuir a pressão do Braga. E Hudson reestreou, afinal são paulinos precisavam recuperar o meio campo. Nenê saiu.
Nos minutos finais, Tricolor estava todo na defesa, segurando a vitória com unhas e dentes. Ou seja, equipe com Diego Souza, Nenê e Cueva ganha qualidade. Sem eles nada feito. Jucilei tocou de cabeça para trás. Ewerton dominou e rolou. Para variar, Matheus Peixoto desperdiçou. Era só tocar e empatar. Vitória suada. Com Sidão sendo o herói da noite.
E tenho dito!
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