A análise de todo o material apreendido durante a Operação Gênesis, em Porto Seguro, resultou no indiciamento de 21 pessoas pelos crimes de falsidade ideológica, corrupção passiva ativa, organização criminosa, além de crimes licitatórios e lavagem de dinheiro. Os nomes e cargos dos indiciados não foram revelados pela polícia.O resultado do inquérito polícial foi concluído na última sexta-feira, 2, mas as informações só foram divulgadas na tarde desta sexta, 9, pela Polícia Federal (PF).A operação, deflagrada no início de agosto do ano passado pela PF, Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União, investigava a quadrilha especializada em fraudes a licitações e que desviava as verbas públicas destinadas à contratação de serviços de transporte escolar do município, no extremo sul da Bahia.A organização era composta por servidores da prefeitura de Porto Seguro, agentes políticos, empresários e também “laranjas”. O grupo atuava no esquema desde 2013, direcionando as licitações para uma empresa que também era evolvida no crime.
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