por Valmar Hupsel Filho | Estadão Conteúdo
O ex-prefeito e atual vereador do Rio, César Maia | Foto: Divulgação
"César Maia fica aí com muita humildade", iniciou o filho, Rodrigo, presidente da Câmara e principal estrela do encontro partidário do DEM do Rio de Janeiro na última sexta-feira, ao sugerir o nome do pai para governador. "Mas quando explodiu a crise do presidente Michel Temer, quem controlou a vontade de alguns do Democratas de sair do governo e, consequentemente ajudou a decisão do PSDB de não sair do governo foi o César Maia", completou, para uma plateia de deputados e vereadores do partido. No canto da ampla sala da sede DEM, bem mais cheia que nos anos anteriores por causa do poder de atração que o partido passou a exercer após a eleição de um dos seus filiados à chefia do Poder Legislativo, o vereador de 72 anos, ex-prefeito do Rio e "padrinho" de dezenas de políticos do Estado, não mexia um músculo. "A quilômetros de Brasília, César Maia participou ativamente desse momento, aconselhando, construindo cenários futuros e a importância de a gente entender também que cada coisa tem seu tempo para acontecer", prosseguiu o filho. Em seu discurso, Rodrigo indicou o tipo de conselho que recebeu em julho passado, logo após a revelação da informação de que o empresário Joesley Batista havia gravado o presidente Michel Temer em conversa comprometedora. "Cada um precisa ter, primeiro, a sua posição pessoal, de caráter e lealdade, clara e, mais do que isso, responsabilidade com o Brasil", disse. "Qualquer movimento nosso que fosse para assumir a Presidência do Brasil, inviabilizando qualquer votação da reforma, estaria atendendo à nossa vontade pessoal e partidária e levando o Brasil para uma situação muito ruim".
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