O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez críticas nesta quarta-feira, ao acordo de colaboração premiada firmado entre a Procuradoria-Geral da República (PGR) com os irmãos Joesley e Wesley Batista e executivos da holding, que inclui a JBS.
"O Ministério Público acaba de isentar os delatores de responderem a processo. Que tipo de investigação usará para provar o contrário? Repito, como se pretende avaliar se Joesley é líder da organização criminosa?", questionou Gilmar Mendes, em sessão do STF que retoma as discussões sobre acordos de delação premiada.
"Que tipo de investigação usará para provar o contrário? E se for ele (Joesley) o líder (da organização criminosa), qual a consequência?", completou Gilmar, que aproveitou o julgamento para fazer novas críticas à atuação dos procuradores.
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