O nome do mandante não foi revelado pelo homem
Um dos dois homens presos suspeitos de matar a enfermeira Rosângela Gomes Costa, de 35 anos, em abril deste ano, na cidade de Alagoinhas, distante 110 km de Salvador, mudou a versão do depoimento dele para a polícia e disse que ele e o comparsa foram contratados para cometer o crime. Inicialmente, segundo a Polícia Civil, o homem, identificado como Edvan Alves dos Santos, de 28 anos, havia afirmado que matou a vítima para roubar os pertences dela.
A informação foi passada ao G1 pela delegada Lélia Maria Raimundi, coordenadora da Polícia Civil em Alagoinhas, nesta quinta-feira (29). Segundo a delegada, apesar de indicar a participação de outra pessoa no crime, o nome do mandante não foi revelado pelo homem. Também não há informações sobre quanto ele iria receber pela ação.
Ainda de acordo com a delegada, com a nova versão da história, o crime deixou de ser tratado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte, para ser feminicídio, termo que define o homicídio no qual a vítima é morta por ser mulher. Além disso, a prisão temporária dos dois suspeitos foi convertida em prisão preventiva.
A enfermeira foi encontrada morta dentro da casa onde morava em Alagoinhas, no dia 21 de abril. De acordo com a polícia, Rosângela Gomes Costa, que também era professora universitária, foi achada amarrada na cama e com marcas de golpes de faca. Durante o velório dela, amigos e familiares protestaram contra o crime.
Edvan Alves dos Santos foi o primeiro suspeito a ser preso pelo crime. A prisão ocorreu no dia 29 de abril. Segundo a polícia, ele já havia realizado serviços para a vítima. Ele foi identificado após o celular da enfermeira ser apreendido com um receptador, que comprou o aparelho na mão dele.
O outro suspeito preso foi encontrado pela polícia no dia 10 de maio. Conforme a polícia, ele estava escondido em uma casa da cidade onde ocorreu o crime, mas foi denunciado. A polícia informou que o homem nega que tenha participado do crime. A identidade dele não foi divulgada. G1
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