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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Sites de buscas e redes sociais ajudam pesquisadores a mapear doenças

A medicina tem recorrido ao meio digital e às redes sociais para melhorar o mapeamento de enfermidades. De acordo com a Folha de São Paulo, estudos recentes explicam o fenômeno. Um deles foi registrado na revista científica "PNAS", onde pesquisadores revelam que dados do site Google Trends, por exemplo, facilitam descobrir o número de pessoas interessadas em informações sobre catapora. "Estudos de transmissão de doenças a nível global e o sucesso das intervenções são limitados pela disponibilidade de dados. Vigilância da doença é um grande obstáculo no esforço global para melhorar a saúde pública e é dificultada pela subnotificação e barreiras linguísticas", escreveram os autores na revista. Segundo esses especialistas, a "epidemiologia digital" é um instrumento de fácil acesso que pode ser usado para complementar a vigilância tradicional de doenças. "E pode ser a única fonte de dados prontamente disponível para o estudo de doenças de transmissão sazonal não notificáveis em certos casos", afirmam. Os estudos sobre a Aids também se beneficiam dos meios digitais na web para obtenção de informações sobre a doença. Uma pesquisa recente, publicada na revista "Sexually Transmitted Infections", teve a participação de homossexuais que visitam sites de relacionamento e páginas no Facebook de conteúdo gays. As páginas incluíram links para questionários sobre comportamento sexual e a opção de pedir anonimamente um kit de detecção do vírus causador da doença, algo que foi considerado positivo pelos pesquisadores.

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