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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

ITABUNA-BA: Bicalho anuncia medidas emergenciais contra o Aedes aegypti

O secretário de Saúde de Itabuna, Paulo Bicalho, participou da reunião semanal do Rotary Club de Itabuna, terça-feira (8), quando anunciou as medidas emergenciais que coordenará nos próximos meses, a fim de conter a grave infestação do Aedes aegypti no município, mosquito que se transformou em uma tripla ameaça para a população, pois transmite dengue, febre chikungunya e o zika vírus. No cargo há quatro semanas, ele disse que as ações incluem uma nova campanha de conscientização, faxinaço, reestruturação dos quadros de agentes comunitários e de endemias e a instalação de um pronto atendimento no centro da cidade, que chamou de “quartel general” para tratamento das doenças decorrentes do mosquito. Bicalho convidou o clube a se engajar na campanha “Faxinaço contra o mosquito - Vamos limpar a cidade, sua participação é fundamental!”. Alertou sobre a gravidade da situação e disse que o município vai decretar estado de calamidade, a fim de acelerar medidas essenciais para conter o avanço da epidemia de doenças transmitidas pelo mosquito. O presidente do Rotary Club de Itabuna, Paulo Pereira, enfatiza a importância das ações e garante apoio da entidade à Secretaria de Saúde, inclusive com a mobilização dos grupos patrocinados: Interact e Rotaract Club e a Casa da Amizade. Segundo o secretário, a seca em Itabuna agrava a proliferação do Aedes aegypti, pois a população é obrigada a armazenar água, muitas vezes sem os devidos cuidados com os reservatórios. “Convidamos cada cidadão a escolher um dia da semana para verificar a existência de focos ou condições propícias à proliferação do mosquito em sua residência e áreas vizinhas. Estamos em guerra contra o mosquito”. Cada mosquito Aedes aegypti pode colocar mil ovos durante a vida. Os ovos duram 500 dias até encontrar água limpa e parada para se desenvolver. O tempo entre o ovo e o mosquito adulto é sete dias. A água é o ambiente perfeito para a proliferação dos ovos. As fêmeas infectadas podem transmitir o vírus para cerca de 20% dos ovos. Por isso, para acabar com o mosquito, é necessário eliminar os criadouros.

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