por Samuel Celestino
O PT já não se entende diante da crise política que pouco a pouco poderá destroçar a legenda. Agora as dificuldades estão numa diferença entre a presidência do partido, comandada por Rui Falcão, e o Palácio do Planalto, especialmente Dilma Rousseff. Enquanto o partido clama seus integrantes para votarem no Conselho de Ética contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no processo de cassação do seu mandato, o Palácio tem outra voz. Cunha traz em seu bolso o poder de, a qualquer momento, se vencer o que quer Falcão, colocar na mesa o impeachment de Rousseff, que experimenta momentos de incerteza. O impeachment havia sido engavetado pelo presidente da Câmara há cerca de um mês, mas o deixou à mão para utilizar a qualquer necessidade se isso significar uma arma para seu uso. É o que está a ocorrer. O PT se dividiu: vota ou não vota contra Cunha? A presidente pede que não; o partido pede que sim. O fogaréu está formado. O Brasil se transforma num país de crises estonteantes e de dificuldades extremas para onde quer que caminhe. Enquanto isso, o PIB desaba e a recessão aumenta. BN
Nenhum comentário:
Postar um comentário