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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Tartaruga biofluorescente é descoberta no Pacífico Sul, sendo o primeiro caso conhecido em um réptil

Foi encontrado o primeiro réptil biofluorescente do mundo, que estava nadando nos mares do Pacífico Sul.
A tartaruga-de-pente foi avistada nas proximidades das Ilhas Salomão, e é o primeiro réptil a expor biofluorescência já encontrado pelo homem. A criatura foi flagrada em julho, pelo biólogo marinho David Gruber, que fazia um mergulho noturno na esperança de capturar imagens de tubarões biofluorescentes e recifes de corais.

Gruber, da Universidade da Cidade de Nova York, descreveu a tartaruga, que sofre risco de extinção, como parecendo “uma grande nave espacial deslizando” para a National Geographic, que exibiu um vídeo sobre o animal, mostrando que ela brilha nas cores verde e vermelha, embora acredita-se que o vermelho possa ocorrer por conta das algas que crescem no casco do réptil.

Os cientistas ainda estão pesquisando sobre a tartaruga, para entender porque ela possui esta característica incomum. Alexander Gaos, diretor da Iniciativa Hawksbill do Pacífico Oriental, disse: "Biofluorescência, geralmente, é usada para encontrar e atrair presas, como defesa, ou algum tipo de comunicação. Também pode ser usado para atrair um companheiro”.

Ele acrescentou que há dificuldade em estudar o fenômeno nesta espécie, porque ela está em extinção. Em todo o mundo, sua população diminuiu em cerca de 90% nas últimas décadas. A biofluorescência ocorre quando um organismo absorve e transforma a luz, a emitindo de volta com uma cor diferente. Ela não deve ser confundida com a bioluminescência, vista em algas e algumas medusas, que ocorre quando os animais em si são fontes de luz.

Na biofluorescência, moléculas fluorescentes especializadas, localizadas na pele do animal, são estimuladas por luzes de alta energia, tal como a luz azul. Então, elas perdem um fragmento desta energia e liberam o resto em um comprimento de onda de menor energia, como um feixe verde, visto na tartaruga.

O tipo invulgar de luz só pode ser produzido e visto por seres humanos quando o organismo está sendo iluminado por uma fonte externa, por exemplo, por uma lâmpada. Fonte: Daily Mail Foto: Reprodução / David Gruber - National Geographic via Youtube

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