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sábado, 31 de outubro de 2015

NEM SEMPRE VALE O QUE ESTÁ ESCRITO

Conforme o ditado latino verba volant, scripta manet; as palavras voam, os escritos permanecem. Em outros termos, só vale o que está escrito. Mas, nem isto vale no Brasil da mais alta autoridade da República, a presidente Dilma. Na campanha eleitoral de 2014, ela prometeu por escrito que não mudaria direitos trabalhistas e de que não provocaria a recessão; não cortaria verbas da educação, da saúde, de calamidades, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas cortou por volta de 30%; dentre outras mentiras. A partir do dia 01-01-2015, cortou logo as citadas referências. É visível por todos. O próprio ex-presidente, há dois dias, em congresso do PT, disse para todos e foi gravado, que o PT prometeu na campanha e muito tem feito o contrário do que cumpriu. Isto não o redime, nem aos seus. Afinal, ele tem 55% de rejeição, a maior entre os pretensos candidatos, bem como a maior intenção dos eleitores, com 23% dos consultados, que votariam “com certeza” nele. As contradições, os desacertos, as mentiras, têm jogado o País numa “draga danada” e a economia parece que entrou em parafuso. Desde o primeiro dia do ano só tem má notícia e as perspectivas são ainda piores para mais de um ano à frente.

A população está em desencanto, em várias pesquisas feitas nos últimos tempos. Dessa maneira, o senador Aécio Neves (PSDB), que foi o segundo colocado nas eleições com mais de 51 milhões de votos comparece na última pesquisa com 47% de rejeição, sendo o segundo com 15% de eleitores “cativos”. Segue-lhe Marina Silva (REDE). Para somente citar três nomes que ainda transparecem. A esperança é que surja um nome “novo” ou daquele que irá governar sem adotar o corporativismo.

Voltando a Lula, o mesmo admite que a crise irá durar muito tempo, devido à mudança do discurso de governo da presidente Dilma: “Tivemos um problema político sério, porque ganhamos a eleição com um discurso e depois das eleições tivemos que mudar o nosso discurso e fazer aquilo que a gente dizia que não ia fazer”. por Paulo Brito

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