Beatriz Natel dos Santos tem 21 anos e desde os 17 anos procurava pelo pai que nunca conheceu. A surpresa maior foi descobrir que ele estava mais perto do que ela imaginava: os dois trabalham na mesma empresa – uma cooperativa em Cafelândia, no oeste do Paraná. A jovem foi criada pela mãe e pelo padrasto e só soube que o homem que a criou não era seu pai biológico aos 14 anos. Três anos mais tarde, começou a procurar pelo pai. "Quando minha mãe me contou, ela não deixou eu procurá-lo por medo. Mas quando eu estava para fazer 18 anos postei no Facebook que estava procurando ele, e nada. Logo depois minha tia me deu uma foto dele, eu postei de novo e nada", conta. Além do nome e da foto, a única informação que tinha sobre o pai biológico era que ele, provavelmente, ainda morasse em Sorocaba, interior de São Paulo. Sem conseguir mais nenhuma pista, Beatriz decidiu, em julho deste ano, pedir ajuda em uma rádio da cidade. Na rádio, conheceu Genésio Roecher, que também trabalha no Sindicato dos Trabalhadores em Cooperativas de Cascavel e região (Sintrascoop). Roecher se comoveu com a história da jovem e decidiu ajudar. Seguindo pistas, ele passou por cinco cidades até voltar ao ponto de partida, Cafelândia. "Descobri que ele [o Francisco] também trabalhava na Copacol. Eles trabalhavam juntos. Quando comparei as fotos, a do cadastro dele com a foto que a Beatriz tinha, vi que era o mesmo cara. Levei um susto", lembra Roecher. Sem notícias, Beatriz achou que o repórter também não tinha conseguido nenhuma informação sobre o paradeiro do pai. Leia mais...
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