As suspeitas de superfaturamento em venda de ingressos na Copa não se resumem a Jerome Valcke, afastado pela Fifa das suas funções. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a Fifa tinha pleno conhecimento de práticas ilegais na comercialização de bilhetes desde a Copa de 1990. Pivô do episódio que derrubou Valcke, o empresário Benny Alon, da JB Sports & Marketing (empresa que operava na venda de ingressos com a Fifa), relata que o mercado paralelo funcionava sob os olhares da Fifa. Preso no Brasil no ano passado e posteriormente liberado (acusado de integrar rede de desvios de ingressos da Copa), o britânico Ray Whelan adquiriu 4.500 ingressos para o Mundial. Na época, o presidente do Comitê Local questionou a legalidade na compra feita por Whelan. Mas a Fifa respondeu positivamente a Whelan e aceitou que os pacotes oferecidos pelo britânico fossem negociados. "A Copa de 1990 foi a primeira que representou um grande negócio", disse Alon. Anos mais tarde, Whelan trabalharia na Match, empresa detentoras dos direitos de vendas de ingressos e pacotes para o Mundial. Leia mais...
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