Com o desgaste político se aprofundando após o projeto de retorno da CPFM - imposto cobrado em transações bancárias -, integrantes do PT no Congresso Nacional já sugerem mudanças na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que trata do assunto. Conversas preliminares discutiram a possibilidade de amenizar o impacto eleitoral estabelecendo critérios de isenção da cobrança para a classe C. "Chamamos de faixa de isenção. Estamos conversando", disse o senador José Pimentel (PT) ao Estado de São Paulo. Inicialmente, a proposta seria um modelo similar ao adotado no Imposto de Renda. Porém, ainda não há discussão sobre a forma de restituição. Outra alternativa seria a cobrança gradual da CPMF. Caso o pedido de alteração de 0,2% para 0,38%, como querem os governadores, a ideia seria considerar três faixas de aplicação a partir do número de movimentações feitas. Porém, isso prejudicaria a estimativa de arrecadação de R$ 32 bilhões feita pelo governo federal. Por isso, o governo deve insistir o projeto de repatriação dos recursos no exterior não declarados na Receita Federal. A estimativa, com aprovação, seria de R$ 20 bilhões. (Estadão)
Nenhum comentário:
Postar um comentário