“O mercado peita e o Banco Central responde, e isso se repete. A volatilidade está muito alta, não dá trégua”, disse à Reuters o operador de um banco internacional, sob condição de anonimato.
Na queda de braço entre o mercado e o Banco Central, a principal arma do BC tem um poder de fogo que não pode ser desprezado.
O Brasil aparace na lista dos dez países com as maiores reservas cambiais do mundo e o mercado financeiro vive de travar guerra com o Banco Central que para acalmar o mercado apresentou ao mundo que o país tem US$ 370,8 bilhões de saldo internacional.
No merca financeiro, o Brasil fica atrás das megas exportadoras asiáticas (China, Japão e Taiwan), da rica Arábia Saudita com sua gigantescas reservas de petróleo e da Suíça, que no atual enfraquecimento do euro vem comprando franco maciçamente no mercado para evitar uma grande valorização de sua moeda.
“O Banco Central comprou reservas em momentos em que o dólar estava muito baixo. Faria sentindo vender parte desse montante para segurar um pouco o câmbio”, disse Ricardo Zeno, sócio-diretor da AZ Investimento.
O Brasil mantêm suas reservas de dólares desde 2009 e tem a sexta maior reserva do mundo, mas mesmo US$ 370 bilhões poderiam ser rapidamente queimados caso houvesse uma deterioração acentuada do quadro econômico e político do país.
A vulnerabilidade do Brasil ficou menor durante os governos do PT e o déficit externo caiu 65% nos últimos 12 meses. Por isso, segundo analistas, a maior fragilidade do país hoje é mesmo o déficit fiscal e a elevada dívida pública. netcina.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário