Foto: PortalDoLitoralPB
Uma planta nativa do semiárido brasileiro pode tratar e até curar a asma.
É a Milona, que vem sendo pesquisada há mais de 30 anos, na UFPB, Universidade Federal da Paraíba.
“A Milona foi trazida pela atual reitora Margareth Diniz, quando um médico relatou que o chá podia tratar bronquite e asma. Existem estudos cardiovasculares, de imunologia, psicofarmacologia e trato intestinal, mas a área respiratória é a que está mais configurada. A importância em relação a aminofilina, sintético tradicional, é que além da atividade bronco-dilatadora, a milona é capaz de regenerar os tecidos pulmonares. Assim, ela age nos sintomas, desinflamando e a pessoa pode até deixar de ser asmático”, revelou o diretor do Hiperfarma, Rui Macedo.
Ele espera que em um ano os testes em humanos sejam iniciados.
O chá de Milona já é utilizado, mas não foi reconhecido ainda como planta medicinal pela Anvisa.
Com a conclusão da fase clínica, é preciso esperar mais dois anos para o registro da medicação.
A universidade também pensa em inserir a Milona em alimentos.
Na Universidade Federal da Paraíba, esse tipo de pesquisa é realizada pelo Hospital Universitário e o Instituto de Pesquisa em Fármacos e Medicamentos (Hiperfarma) ligado ao Centro de Ciências da Saúde.
Cerca de 40 pesquisadores e 220 alunos de pós-graduação desenvolvem estudos no antigo LTF (Hiperfarma).
A Coordenação Geral de Pesquisa da UFPB recebeu 319 projetos, 241 envolvem seres humanos e 79 apenas animais, que devem ser iniciados no próximo mês.
O estudo demorou esse tempo todo por falta de estrutura.
“Não tínhamos estrutura adequada para realizar os testes em humanos. O Hiperfarma é novo e agora sim podemos iniciar testes clínicos”, afirmou Marianna Sobral, diretora de farmacologia e toxicologia do instituto. Com informações do PortalDoLitoralPB
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