Um carro ficou pendurado em um prédio residencial, na avenida das Nações, no bairro Colatina Velha, em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, por volta de 6h, desta sexta-feira (14). O motorista do veículo automático, modelo Cruze, contou para a Polícia Militar que se assustou e acelerou em vez de frear dentro da garagem. O carro foi projetado para frente e derrubou a parede. O veículo ficou pendurado, no segundo pavimento do prédio, a 15 metros de altura do chão. No carro, estava um eletricista de 30 anos, morador do prédio. Ele não se feriu e, após passar 20 minutos pendurato até o resgate, ficou em casa aguardando a chegada do seguro do automóvel. Ele ficou muito abalado com o acidente. A mulher do motorista, uma atendente de farmácia de 31 anos, contou que o marido saiu de casa, por volta de 4h, para ir à residência de um parente, que estava passando mal. O acidente aconteceu no retorno dele, por volta de 6h.
A esposa, que não quis ter o nome divulgado, disse ainda que acordou com o barulho e viu o que tinha acontecido. Ela e os vizinhos chamaram a polícia e o motorista aguardou dentro do carro a chegada do socorro. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi ao local e retirou o eletricista pela parte de trás do veículo. A Polícia Militar disse que não foi feito o teste do bafômetro porque o motorista não apresentava sinais de embriaguez. Para a remoção, o carro foi amarrado a uma pilastra da garagem e puxado por um guincho, com o auxilio de cordas e uma roldana.
Estrutura - De acordo com o Corpo de Bombeiros, a estrutura do prédio não foi abalada, porque não atingiu nenhuma pilastra de sustentação, apenas tijolos. A Defesa Civil municipal não precisou ser acionada. A garagem foi completamente isolada para a realização de reparos e para a avaliação da seguradora do condomínio.
Vizinhança - Uma vizinha que mora atrás do prédio disse que ficou assustada com o barulho. “Pensei que fosse um temporal. Quando saí, vi a minha varanda cheia de concreto. Ao olhar para cima, vi o meu vizinho acelerando o carro. Gritei para ele parar de acelerar e ficar calmo”, disse Laudiceia Iglesias. (G1)
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