A Agenda Brasil, lançada por Renan Calheiros na última segunda, recoloca o PMDB no lugar que objetivamente lhe cabe na política nacional desde que esta se polarizou entre PT e PSDB: o centro do espectro. O fato de ser agremiação fisiológica não elimina o rol que desempenha de fato. O radicalismo golpista de Eduardo Cunha não combina com o papel moderador do partido.
Visto em retrospecto, o movimento do centro peemedebista revela o “timing” típico da velha guarda pessedista, da escola de Tancredo Neves.
Embora muita conversa deva ter corrido nos bastidores, aguardou-se com frieza a situação de Dilma chegar ao fundo do poço, o que ocorreu entre a quarta e a quinta-feira da semana passada. A aprovação da PEC 443 na Câmara mostrara que o presidente da Câmara tinha força para encaminhar o impeachment. Fonte:Robson Pires
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