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domingo, 28 de junho de 2015

Pesquisa diz que desconfiança em relação à economia brasileira subiu 142%

Executivos de todo o mundo estão pouco confiantes em relação à economia brasileira. Segundo pesquisa feita pela consultoria Ernst & Young, que ouviu 1,6 mil executivos de alto nível – sendo 86 brasileiros – de 54 países, a desconfiança cresceu 142% no último ano.

Segundo o levantamento, 46% dos entrevistados, ouvidos entre fevereiro e março, acreditam que as perspectivas são de declínio na economia do país. Em abril do ano passado, esse percentual era de 19%, e em outubro, de 40%.

“O atual momento da economia brasileira e as incertezas dos ajustes macroeconômicos promovidos pelo governo federal são os principais responsáveis pela piora na percepção dos entrevistados. Como resultado dessa visão negativa com relação ao cenário nacional, o Brasil deixou de ser um dos cinco destinos prioritários em fluxo de investimento global”, diz, em nota, Gustavo Vilela, sócio de Transações da Ernst & Young (EY).

Crescimento e redução de custos
A pesquisa também apontou que, apesar do cenário adverso, as empresas devem focar em crescimento nos próximos 12 meses, segundo 55% dos entrevistados.

A redução de custos perdeu força, mas segue entre as prioridades: a redução dos gastos e o ganho de eficiência deve ser foco para 35% companhias, contra 45% do último levantamento. “Manter a estabilidade” e “Sobreviver” fecham a lista com 5% cada.

Em abril do ano passado, os índices eram de 30% e 5% respectivamente.

Empregos
A percepção negativa sobre a economia brasileira também afeta a geração de novos postos de trabalho. O estudo indica que o número de executivos que espera criar vagas de empregos caiu significativamente, passando de 38%, em outubro de 2014, para 15%, em abril deste ano.

"No entanto, isso não deve significar aumento no número de demissões, isso porque, 72% dos entrevistados espera manter os atuais quadros de colaboradores e apenas 13% acredita que fará cortes", aponta a E&Y. Fonte: Com informações do G1

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