Sala de atendimento do Hospital estadual Rocha Faria tomada de lixo, na manhã de segunda-feira Foto: Leitor via WhatsApp / Divulgação
A crise financeira que atinge o governo estadual deixou pacientes de hospitais públicos na sujeira e com comida improvisada. No Rocha Faria, em Campo Grande, montanhas de lixo estão espalhadas por corredores e salas de atendimento. Médicos recolhem materiais infectados, e parentes de pacientes precisam limpar as enfermarias. Já no Albert Schweitzer, em Realengo, desde sábado as refeições dos pacientes se restringem a um copo de 300 mililitros de sopa. No Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (Iecac), no Humaitá, o problema atinge tanto a limpeza quanto a alimentação. Funcionários das duas áreas estão em greve. O problema nas três unidades é causado pela falta de pagamento aos terceirizados, que interromperam as atividades.
— Os funcionários e os pacientes estão há um mês comendo só ovo. Frito, mexido, cozido, de todos os jeitos. Mas agora não tem nem isso. Não está trabalhando ninguém na cozinha nem na limpeza. A gente é que não deixou isso aqui ficar mais sujo — contou uma funcionária do Iecac, que pediu para não ser identificada. LEIA MAIS AQUI
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