ITABUNA-BA: Prefeitura mobiliza população para o combate à dengue

Com a participação de estudantes universitários e secundaristas de instituições de ensino superior e tecnológicas, a Prefeitura de Itabuna, por meio do Núcleo de Educação Permanente da Secretaria Municipal de Saúde vai realizar neste sábado, dia 16, entre as 8 e 12 horas, a distribuição de material informativo e orientações para alertar a população sobre o efetivo combate ao mosquito da dengue. Denominado Pit Stop, o evento também terá a participação de técnicos e trabalhadores da rede de atenção básica. Em pelo menos em cinco locais estratégicos da cidade haverá a participação dos técnicos, universitários e secundaristas no trabalho de mobilização contra a dengue, distribuindo panfletos e orientações: avenidas Juraci Magalhães, com estudantes da Uesc; Amélia Amado, com alunos da Unime; e Princesa Isabel, com alunos Unopar e Escola Técnica de Enfermagem da Santa Casa de Misericórdia. Ainda, na Praça José Bastos, contando com alunos da FTC e Iepro; e Praça Octávio Mangabeira (Camacan), com estudantes do CEEP e ETEI. Sob o slogan: “Usem e abusem da criatividade”, o Pit Stop contra a dengue integra as ações da Secretaria Municipal da Saúde para manter a população em alerta, já que o mosquito além da dengue e febre chikungunya, também transmite o zika vírus segundo o Ministério da Saúde. De acordo com o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) realizado em janeiro passado 17,8% dos imóveis de Itabuna têm focos do mosquito, o que exigiu mais ações com a ampliação do número de agentes de endemia no campo e aplicação de fumacê, com o apoio da Secretaria de Saúde da Bahia –Sesab. A diretora do Núcleo de Educação Permanente da Secretaria Municipal de Saúde, Luciana Pinheiro, lembra que entre 202 e 2011, a dengue se consolidou como um dos maiores desafios de saúde pública no País, com alterações importantes, a exemplo do maior número de casos e hospitalizações. A dinâmica de circulação viral foi caracterizada pela simultânea presença dos sorotipos DENV1, DENV2e DEVN2. A partir do segundo semestre de 2010 houve a introdução do DENV4, com rápida dispersão. Atualmente há estados brasileiros vivendo sob epidemia, com maior gravidade em São Paulo, Goiás e no Acre.