Cientistas da Escola de Medicina do Hospital Mount Sinai, nos Estados Unidos, descobriram que pessoas hipertensas que dormem menos de cinco horas por noite sofrem um risco 83% maior de sofrer um derrame, quando comparado àqueles que dormem entre sete e oito horas por noite. (Bem Estar)
Já os dorminhocos, que dormem mais de oito horas, correm um risco 74% maior. "Nós ficamos surpresos com os resultados, principalmente em relação ao grande impacto das poucas horas de sono sobre a saúde", disse Oluwaseun Akinseye, autor do estudo e pesquisador do Hospital Mount Sinai. "A maioria dos estudos havia mostrado até então apenas um modesto aumento dos riscos de derrame." Dormir pouco, ou muito, aumenta a chance de desenvolver doenças do coração, obesidade e diabetes.
Os autores suspeitam que o aumento do risco em pessoas que dormem pouco esteja relacionado ao aumento dos níveis de cortisol no sangue, também conhecido como hormônio do stress. Enquanto longas horas de sono estariam associadas à liberação de substâncias inflamatórias.
Para o estudo, a equipe de Akinseye analisou dados de mais de 200.000 americanos com pressão alta, coletados durante nove anos por uma pesquisa nacional americana. Os resultados foram apresentados durante o Encontro Anual da Sociedade Americana de Hipertensão, realizado em Nova Iorque. Hipertensão no Brasil - A pressão alta, também conhecida como hipertensão, já é um fator de risco para AVC e outras doenças cardiovasculares. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2014, a população com a doença chegou a 24,8%. As mulheres são maioria nesse cenário e respondem a 26,8% dos casos, enquanto os homens respondem a 22,5% dos casos.
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