Por Joachim Arouche - Com a maior população mundial, a República Popular da China, que adotou um sistema econômico hibrido - um misto de economia de livre mercado e socialismo de mercado e é considerado o segundo motor da economia mundial, ainda convive com graves problemas, como por exemplo, o de ter mais de 60% da sua população na zona rural e que sobrevive de salários de miséria, muito inferiores aos dos chineses que habitam nas zonas urbanas.
Esse país, em que pese o seu invejável crescimento econômico é muito dependente de matérias primas, o que está levando os sucessivos governos chineses a avançarem sobre a periferia do mundo, para tornar-se autossuficiente em commodities (soja, ferro e petróleo) e conquistar novos mercados consumidores.
O avanço da China sobre os países pobres vem se dando na forma de financiamentos de grandes projetos de infraestrutura, exploração de minérios e compra de terras, o que garantirá a esse país comunista, recursos naturais que são importados pelo governo chinês e beneficiados para exportação como se fossem produtos genuinamente chineses.
Contra o expansionismo chinês pesam dois grandes fatores: a perda de mercados cativos que foram arrasados pela crise financeira internacional e uma população que está fora de controle e que não há crescimento econômico capaz de acabar com os bolsões de misérias, sobretudo, na zona rural.
A China avança sobre a periferia do mundo, assim como a Inglaterra, França e EUA no passado o fizeram, com vistas a criarem colônias. Hoje o colonialismo não é feito como no passado, pelo uso da força, mas, pela força do capital. O Brasil deve se prevenir contra o expansionismo chinês. A Argentina já se entregou ao império do oriente.
As nossas terras são motivo de cobiça dos chineses que precisam produzir alimentos e exportar o seu excedente humano.
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