Em sua delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) recebeu propina em contratos da Diretoria de Abastecimento e que, na prática, os pagamentos ao peemedebista “furaram” o teto de 3% estabelecido como limite dos repasses a políticos no esquema de cartel e corrupção desbaratado pela Operação Lava Jato. Segundo o delator, a propina excedeu o teto para que “fosse incluído um valor para Renan”. De acordo com a coluna de Lauro Jardim, da Veja, Renan foi avisado de que estaria na lista desde a última sexta-feira (27), através do vice-presidente Michel Temer. Além dele, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), também deve ser citado. A expectativa é que Janot entregue a lista com os pedidos de investigação contra os políticos ao Superior Tribunal Federal (STF) até esta quarta (4). A princípio, todos os processos vão acontecer em segredo de justiça. Os casos de senadores e deputados que estiverem na relação entregue por Janot devem ser analisados pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal. *Bahia Notícias
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