Em 2005, no auge do escândalo do mensalão, o então presidente Lula (PT) lançou um pacote anticorrupção que previa, entre outras medidas, a criminalização do enriquecimento ilícito.
Dez anos depois, Dilma Rousseff (PT) repete a mesma proposta.
Lançada originalmente em 2005, a proposta integrava o "pacote de combate à corrupção" anunciado pelo ex-presidente Lula, um mês após o estopim da crise do mensalão.
Depois de uma década sem ser efetivado, o projeto tramitará agora em regime de urgência.
Vários parlamentares que estavam no Congresso em 2005 e ocupam mandato até hoje. Alguns destes parlamentares afirmam que na época "faltou interesse" e "boa vontade" do Legislativo para aprovar a proposta.
No conjunto de cinco iniciativas lançadas por Lula em 2005, apenas a criminalização do enriquecimento ilícito necessitava da aprovação do Legislativo e foi a única a ficar travada.
Diante de um novo escândalo e em resposta aos protestos contrários ao seu governo, Dilma encaminhou pedido de urgência à votação do projeto. Se aprovado, agentes públicos que tenham enriquecimento incompatível com seus ganhos poderão ser punidos.
O que se espera é que por causa das mobilizações nas ruas que as Casas Legislativas priorizarão as demandas de combate à corrupção.
É hora do povo demostrar que estão a favor do Brasil e não contra o PT, pois da pressão das ruas poderá depender a aprovação do pacote anticorrupção, e, nesse contexto, até mesmo a reforma política poderá ser efetivada.
Sem a força das manifestações as propostas contra corrupção poderão sofrer para serem aprovadas. http://www.netcina.com.br
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