O PT deve, desde junho de 2014, mais de R$ 6 milhões em contratos não quitados com empresas que prestaram serviços para as campanhas do grupo na Bahia durante a eleição de 2014. De acordo com denúncia enviada ao Bahia Notícias, entre as empresas que receberam o calote estão a Pipa Comunicação Visual, a Pool Empreendimentos Comerciais e a Servgraf Crachas Serviços Comercias. Os contratos, que foram firmados para terceirizar serviços como distribuição de panfletos e outras peças publicitárias, estão em valores que vão de R$ 750 a mais de R$ 480 mil e as notas fiscais constam na prestação de contas da campanha do PT) ao Tribunal Superior Eleitoral.
Segundo um dos interlocutores dos credores, a dívida foi repassada da campanha ao diretório estadual do partido, porém, entre idas e vindas, não existe uma definição sobre o pagamento. “Não sabemos a quem recorrer. No começo era o Carlos Martins e agora dizem que é o Cícero Monteiro (atual chefe de gabinete do governador Rui Costa). Ele marca e desmarca as reuniões. É muita pressão e os impostos já foram cobrados”, lamentou.
A dívida pode chegar a R$ 9 milhões, segundo o interlocutor, que apresentou uma planilha de levantamento dos débitos da campanha com fornecedores. A campanha do PT custou R$ 45 milhões, porém arrecadou cerca de R$ 32 milhões. Em situações como essa, o partido herda as dívidas, que devem ser pagas para regularização da legenda junto à Justiça Eleitoral. Foto: Gefferson Peixoto
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