De olhos e mãos grudados nas telas, a nova geração cresce mais informada. Por outro lado, a tecnologia costuma deixar uns mais distantes dos outros. Especialistas ainda estão longe de consenso sobre os efeitos dos eletrônicos nas crianças pequenas, mas todos recomendam equilíbrio. Alternar os momentos online com brincadeiras reais é a principal dica para evitar problemas. Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), afirma que os estímulos proporcionados pelos aparelhos ajudam a desenvolver o interesse e a aprendizagem da crianças. “Mas não é só isso. Há também aspectos sociais, morais”, explica. “Ela deve frequentar espaços abertos. Deve haver atividades com uso de texturas, odores, sabores”, sugere. Outro cuidado, afirma, é evitar o contato precoce ou exagerado com os conteúdos. “A criança não deve ter acesso livre. Deve ser apenas o que é adequado para a faixa etária”, destaca Maria Ângela, que coordena o Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da PUC-SP. Christian Müller, da Sociedade Brasileira de Pediatria, é contra o uso dos aparelhos por bebês. Leia mais...
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