Em delação premiada, Paulo Roberto Costa afirmou que o pagamento enviado ao PMDB excedeu a cota para que 'fosse incluído um valor para Renan'. veja.abril.com.br
Segundo o delator, o "interlocutor" das relações entre Renan e Paulo Roberto Costa era o deputado federal Aníbal Ferreira Gomes (PMDB-CE), antigo aliado da família Calheiros, que foi prefeito da cidade cearense de Aracaú. Gomes, inclusive, chegou a contratar como assessor de gabinete o filho mais novo de Renan, Rodrigo Rodrigues Calheiros. Entre 2007 e 2008, o representante de Renan teria procurado Paulo Roberto Costa para pedir que a Petrobras "passasse a contratar uma empresa, a Serveng-Civilsan". O Grupo Serveg, que trabalha nas áreas de energia, mineração, engenharia e construção, firmou contrato com a estatal para realizar as obras da Refinaria Premium I, avaliada em 20 bilhões de reais, na cidade maranhense de Bacabeira. Segundo a reportagem, as obras da refinaria, considerada uma das maiores da Petrobras, estavam paralisadas, tanto que o governador do Maranhão, Flácio Dino (PC do B), pediu no mês passado à presidente Dilma Rousseff (PT) que desse o aval para retomada das obras.
Em resposta às denúncias, o presidente do Senado afirmou nesta quarta-feira que "não tem absolutamente nada a ver com isso" e que não foi informado sobre o seu nome estar na lista de políticos enrolados no petrolão. "Até o momento não sabemos de absolutamente nada. Não fomos informados por ninguém. Feliz da democracia que permite o questionamento dos homens públicos. Questionar homens públicos é uma coisa democrática. http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/delator-afirma-que-propina-para-renan-furou-teto-de-3-diz-jornal
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