O Governo Federal fará um corte profundo no Orçamento Geral da União (OGU) 2015, aprovado na última quarta-feira, 18, pelo Congresso Nacional. A necessidade foi confirmada pela presidente Dilma (PT): é preciso fazer os cortes para cumprir a meta do superávit primário. A presidente não teve medo de afirmar:
“Tivemos, agora, aprovado nosso orçamento. Assim que sancionado, vamos fazer um contingenciamento que será significativo. Não será um pequeno contingenciamento.”
Vem aí portanto: o pacote de ajuste fiscal, já anunciado, vai atingir todas as áreas da gestão pública, inclusive, os programas sociais que são a base do governo do PT. Serão cortados R$ 111 bilhões, em virtude dos equívocos cometidos na condução econômica do governo Dilma. Os cortes passarão pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, devendo cortar R$ 3,1 bilhões do “Bolsa Família”, principal programa do governo.
O Ministério das Cidades, onde está inserido o programa “Minha Casa, Minha Vida”, perderá R$ 7,3 bilhões. A saúde, que é o oxigênio de quem depende da assistência pública, ficará em R$ 6 bilhões.
A Educação, contrariando a máxima do próprio governo de que somos uma “Pátria educadora”, terá R$ 14,5 bilhões a menos.
As universidades federais começaram o ano com um corte de 30% no Orçamento, atingindo programas importantes, como o FIES, PRONATEC e o Ciência sem Fronteiras.
No Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por onde as verbas são distribuídas para Estados e municípios, o corte será de R$ 19 bilhões.
Isso significa que o ano será de poucas obras para ferrovias, rodovias, hidrelétricas, saneamento básico, aeroportos, entre outras sonhadas pelos entes federados.
Portanto, aperte o cinto, reduza a despesa; o ano será de sacrifício. Principalmente para o povão. Do Viçosa Click
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